A adolescência é uma fase da vida que vai aproximadamente dos 10 aos 19 anos; ocorrem intensas mudanças físicas, psicológicas e comportamentais neste período.
A alimentação é um aspecto tão importante na adolescência quanto na infância, pois deverá contribuir para criar e manter bons hábitos alimentares para toda a vida, além de satisfazer as necessidades nutricionais, propiciando peso e desenvolvimento adequados de massa óssea e muscular, intensos nesse período.
Dentre todas as mudanças que ocorrem ou podem ocorrer neste período está a mudança nos hábitos alimentares, que podem ter influências emocionais, sociais, econômicas, etc. O adolescente pode mudar seus hábitos alimentares devido à influência dos amigos, para contrariar os pais, pelo aumento do poder de compra, pela influência da mídia, etc.
Essa mudança nos hábitos alimentares, trocando alimentos mais saudáveis por outros menos saudáveis, pode repercutir na saúde do adolescente, seja de imediato, seja na idade adulta, e essa escolha inadequada por alimentos de maior valor calórico e menos nutritivos pode permanecer pela vida toda.
Para os adolescentes que costumam realizar diversas atividades ao longo do dia, é comum deixar de fazer certas refeições ou substituí-las por alimentos inadequados; há o consumo excessivo de lanches (ricos em gorduras, sal, colesterol), alimentos industrializados, refrescos, entre outros, o que contribui para a formação de maus hábitos alimentares. Também devido a esses maus hábitos e à falta de atividade física, cada vez mais os adolescentes têm apresentado problemas como excesso de peso e obesidade.
Um comportamento preocupante é a “mania” de fazer “regimes” de restrição alimentar, existente especialmente entre as adolescentes do sexo feminino.
Isso pode acarretar carências nutricionais, pois há uma tendência a realizar o “controle alimentar” sem a orientação de um profissional. Nutrientes importantes acabam sendo consumido abaixo das necessidades, entre eles o ferro, cálcio, vitaminas, e até o consumo energético pode ficar comprometido, prejudicando o desenvolvimento.
Além disso, essas “manias” de “regimes” de restrição alimentar podem ser o início de problemas mais graves, devidos à baixa auto-aceitação do adolescente, como anorexia e bulimia nervosa.
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